1 – “Mercado” de virgens
O Camboja está entre as nações mais pobres da Ásia, e mais da metade da população vive abaixo da linha da pobreza — ou pouco além dela. O problema é que as dificuldades econômicas acabaram levando ao surgimento de várias formas de exploração sexual, incluindo um prolífico “mercado” de virgens.
Segundo estimativas de uma das principais organizações de direitos humanos no país, a LICADHO, milhares de jovens com idades entre 13 e 18 anos são “comercializadas” anualmente. A maioria das meninas é vendida pelos próprios familiares a turistas ou cambojanos endinheirados, e o preço costuma variar entre US$ 800 e US$ 4 mil (ou em torno de R$ 3 mil e R$ 14 mil, respectivamente), dependendo da aparência da moça.
O mais triste é que, pelo menos localmente, uma das motivações para a compra de moças virgens é a superstição. Existe a crença no país de que a prática de sexo com uma jovem intocada pode conceder ao homem mais de 50 benefícios — entre eles a capacidade de permanecer jovem por mais tempo e afugentar doenças.
2 – Fazendas de escravos
O mais normal é que ouçamos a respeito de maluquices e aspectos negativos associados com a Coreia do Norte, certo? Entretanto, a outra Coreia, a do Sul, também não está completamente livre de polêmicas em seu currículo, como é o caso das fazendas de escravos que são mantidas pelo país.
Esses locais ficam em regiões rurais da Coreia e se dedicam, em sua maioria, a produzir sal. As fazendas contam com uma força de trabalho composta principalmente por deficientes e pessoas sem teto, as jornadas têm duração de pelo menos 18 horas por dia, e os trabalhadores muitas vezes não recebem qualquer remuneração.
O pior é que a população que reside perto das fazendas de sal sabe que as pessoas trabalham em regime de escravidão, mas prefere se omitir. Todavia, o mais revoltante é que as autoridades também parecem estar cientes do problema, e existem acusações de que a polícia local estaria do lado dos proprietários, ajudando a evitar a fuga dos funcionários.
3 – Esterilizações em massa
Não pense que apenas a China desenvolveu políticas para controlar a sua enorme população. O Uzbequistão, nação localizada no centro da Ásia com uma população estimada em pouco mais de 31,5 milhões de habitantes, também pôs em prática um projeto pra lá de abominável há alguns anos.
O governo uzbeque pratica a esterilização em massa das mulheres do país sem que elas saibam e, anualmente, apresenta um plano com uma cota específica que cada médico gineco-obstetra em atividade deve cumprir. Em áreas urbanas, os especialistas devem conduzir, em média, quatro procedimentos mensais. Porém, nas regiões rurais, onde a natalidade é significativamente mais alta, cada médico deve esterilizar até oito pacientes por semana.
O problema da natalidade no país está associado a questões culturais, já que o número de filhos está relacionado com a ideia de sucesso pessoal. Assim, como a maioria das mulheres se recusa a passar por procedimentos para não voltar a engravidar, o governo decidiu tomar as rédeas da situação e “decidir” por elas. As autoridades uzbeques negam que mantenham qualquer programa de esterilização em massa.
4 – Mais uma sobre virgindade
Apesar de não ser segredo que vários países têm restrições com quanto ao ingresso de mulheres nas forças policiais e no exército, uma nação que recebe muito criticismo é a Indonésia. Isso porque as recrutas — que, normalmente, têm entre 18 e 20 anos de idade — são obrigadas a passar por um humilhante exame para provar que são virgens.
Pois é, caro leitor, para uma indonésia se tornar soldado ou policial, ela precisa cumprir o pré-requisito de ser virgem. Durante esse constrangedor “teste”, as candidatas são submetidas a exames notoriamente pouco confiáveis e inconclusivos e muitas acabam traumatizadas — e o pior é a justificativa para a realização da apuração.
De acordo com as Forças Armadas do país, a virgindade das recrutas é checada para que seja possível descartar quais têm “maus hábitos” — em outras palavras, o teste serve para negar a entrada de mulheres que fazem sexo antes do casamento. Ridículo? Bastante! E não são apenas as forças policiais e militares que exigem o exame. Algumas instituições públicas também demandam que as candidatas às vagas públicas se submetam à prova.
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Fonte(s) THE GUARDIAN/ABIGAIL HAWORTH NATIONAL POST/FOSTER KLUG BBC/NATALIA ANTELAVA BBC/JOSEPHINE MCDERMOTT LISTVERSE/PAUL JONGKO
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